Quando se trata de desenvolvimento infantil, brincadeira é coisa certa. Isso porque o processo de aprendizagem na primeira infância passa necessariamente pelo brincar. Além de estimular a criança por meio de atividades lúdicas e também deixá-las criar livremente, os brinquedos educativos podem ajudar bastante.
Pensando nisso, elaboramos este pequeno guia sobre o assunto, explicando como escolher os melhores brinquedos para cada fase do crescimento do seu filho. Confira!
Os melhores brinquedos educativos de acordo com a idade
De acordo com a idade, os bebês e crianças encontram-se em uma fase diferente do desenvolvimento cognitivo, tendo assim interesses e habilidades distintas. Os brinquedos devem oferecer estímulos adequados a cada etapa, desenvolvendo as competências próprias de cada fase do desenvolvimento infantil.
De 0 a 6 meses: fase sensorial
Nessa etapa, as funções cognitivas ainda são limitadas, mas em compensação as habilidades sensoriais do bebê estão se desenvolvendo a pleno vapor. Assim, os brinquedos devem estimular os sentidos, principalmente, visão, audição e tato.
No entanto, lembre-se que seu bebê acabou de deixar a barriga e estímulos em excesso, como sons muito altos podem deixá-lo estressado. Logo nos primeiros 3 meses, as opções se restringem aos móbiles e gadgets de berço e carrinho, tapetes sensoriais e brinquedos musicais.
A medida que o bebê desenvolve a coordenação motora, os brinquedos pendurados devem ser trazidos para perto, ao alcance de suas mãos. Quando passam a pegar objetos é hora de investir nos mordedores e peças com diversas texturas e formas.
De 6 meses a 1 ano: fase motora
Após os seis meses, além de pegar os objetos com mais destreza o bebê começa a sentar e a partir daí irá engatinhar e a dar os primeiros passos. Dessa forma, mesmo que o interesse pelos brinquedos sensoriais e musicais permaneça, é hora de abrir o leque de opções. Entram aqui desde os blocos para montar, caixas e potes de empilhar até as mesas de atividades.
Muitos brinquedos para essa idade associam estímulos sensoriais e motores com efeitos sonoros, botões para apertar e girar, peças para fechar e abrir, velcro, entre outras funções.
De 1 a 2 anos: fase cognitiva
Agora a cognição está mais avançada e seu bebê já entende boa parte do que vê, imita o comportamento dos demais e começa a se desenvolver sócio emocionalmente. Prefira brinquedos que permitam que a criança se movimente para estimular a coordenação motora e o equilíbrio.
Carrinhos de empurrar e bicicletas ou carros sem pedal são ótimos, mas passe longe dos andadores, prejudiciais ao desenvolvimento e perigosos. Para desenvolver movimentos mais finos e as habilidades cognitivas aposte nos brinquedos de encaixas formas, como aquelas casas com chaves ou de empilhar argolas, por exemplo. Assim como blocos de construção e brinquedos de desmontar.
De 2 a 3 anos: fase criativa
Com a fala mais desenvolvida é a idade em que as interações com outras crianças ganham espaço. Assim, é chegada a hora de brincar de adulto, cozinhar, cuidar das bonecas, dirigir, consertar coisas, regar as plantas.
Forneça as ferramentas e deixe que a imaginação deles corra solta. Não esqueça que ainda é preciso ter cuidado com peças pequenas e materiais tóxicos, por muito tempo ainda permanecem na fase oral e podem levar os objetos à boca.
A partir dos 3 anos: fase intelectual
Na fase pré-escolar, os pequenos já são capazes de se separar dos adultos e concentrar-se por alguns instantes em alguma atividade. É a hora de estimular ainda mais o desenvolvimento cognitivo com quebra-cabeças, jogos simples e bastante visuais, como o jogo da memória e o dominó.
Como vimos, não faltam opções de brinquedos educativos para as mais diversas etapas do desenvolvimento infantil. Para todas elas, é importante prezar pela segurança, buscando produtos que tenham o selo do Inmetro, além de verificar a qualidade da pintura, presença de pontas, facilidade com que as pilhas são removidas, entre outros cuidados a serem observados.
Outra dica é levar a criança na hora da compra e observar por que tipo de brinquedo ela se interessa mais. Por fim, é preciso criar um espaço onde ela tenha acesso aos brinquedos e também a outros objetos que possam estimular a sua imaginação. Aí é só deixar ela livre para criar.
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