A alimentação é um assunto de muita importância em todas as idades. Para garantir um estilo de vida saudável, é preciso introduzir bons hábitos alimentares desde a infância, que serão carregados por toda a vida.
A alimentação infantil tem grande influência sobre o bom desenvolvimento das crianças, por isso, os pais devem se informar sobre quais são as melhores práticas.
Para te ajudar, trouxemos hoje algumas dicas fáceis de serem aplicadas no dia a dia para melhorar a alimentação e saúde do seu filho. Acompanhe!
1. Respeite as faixas etárias
O primeiro passo é lembrar que o conceito de alimentação saudável varia de idade para idade. A fase mais delicada é até os 2 anos da criança, quando seu sistema gastrointestinal ainda é imaturo e ela tem um desenvolvimento mais acelerado.
O Ministério da Saúde organizou um guia alimentar com 10 passos para uma alimentação saudável em crianças menores de 2 anos:
- alimentar a criança somente com leite materno até os 6 meses de idade (nem água, chás ou sucos);
- a partir dos 6 meses, oferecer de forma gradual outros alimentos e manter o aleitamento até os 2 anos ou mais;
- após os 6 meses, dar alimentos complementares três vezes ao dia, alternando com mamadas;
- permitir a alimentação complementar sem rigidez de horário;
- usar uma colher para oferecer alimentação complementar espessa;
- proporcionar uma alimentação variada e colorida;
- estimular o consumo diário de frutas, legumes e verduras;
- evitar açúcares, enlatados, frituras e doces até 2 anos;
- zelar pela higiene dos alimentos;
- estimular a alimentação mesmo quando a criança adoecer.
2. Dê o exemplo
Pode parecer óbvio, mas vale a pena reforçar a importância de ser um exemplo para a alimentação dos filhos. Afinal, como é possível exigir que a criança almoce salada e legumes se os pais estão comendo empanados e frituras?
Os pais são o primeiro exemplo da criança em grande parte das suas atividades, o que não é diferente na alimentação.
Além disso, se a casa estiver sempre cheia de doces e frituras, a criança terá mais oportunidades para comê-los e se acostumará com esse tipo de alimentação.
3. Faça da refeição um horário especial
Os alimentos e as emoções têm uma relação bidirecional, isto é, o que você come afeta as suas emoções e comportamento, e estes afetam a sua relação com a comida. Todo mundo já ouviu falar naquela história de infância que fez a pessoa nunca mais comer ou experimentar um determinado alimento.
Por isso, é muito importante que os pais se esforcem em fazer da refeição um horário especial, para que a criança associe um almoço ou jantar saudável com bons sentimentos.
A correria do dia a dia pode dificultar que as famílias façam todas as refeições juntas, porém, é importante escolher ao menos uma refeição diária e fazer dela o momento especial da sua casa.
4. Tenha paciência
Cada criança tem seu jeito de comer. Quantidade, horário, lugar e tempo que leva para acabar o prato são fatores que variam. Sendo assim, os pais precisam ter paciência, principalmente com os filhos “difíceis para comer”.
A tarefa pode ser árdua, especialmente durante a época de introdução alimentar. Contudo, lembre-se que é uma fase e que seu esforço poderá trazer resultados muito benéficos no futuro.
Algumas dicas para crianças mais difíceis:
- comece pelas comidas que a criança gosta menos, pois ela estará com mais fome e terá mais chances de comê-las;
- capriche em um prato colorido e divertido (já pensou em fazer carinhas com os alimentos?);
- invista em alimentos e pedaços pequenos, para a criança sentir que foram feitos para ela;
- chame a criança para ajudar a escolher o cardápio da semana.
Tenha em mente que a alimentação infantil é um assunto sério, e que tem o potencial de basear toda uma vida saudável e um bom desenvolvimento.